domingo, 13 de março de 2011

Expo Verde e Flor de Holambra

Holambra é conhecida como a cidade das flores. Seu nome significa junção de Holanda, América e Brasil, e graças a herança cultural da colônia neerlandesa que a fundou, se tornou a maior produtora de flores do Brasil. A cidade é também a maior exportadora florícola da América Latina, detendo 80% do mercado. Holambra promove anualmente a maior exposição de flores da América Latina, a Explofora.

Mas além dessa, promovida na própria cidade, outras exposições viajam o Brasil flores e plantas de várias espécies e semeando a vontade de criar plantas em casa. É o caso da exposição Expo Verde e Flor que esteve recentemente em Santos, no Shopping Parque Balneário.

O coordenador da feira, Arnaldo Ito, em entrevista ao New Decor, deu algumas dicas para quem tem vontade de adotar uma planta.

Se você é daqueles que não quer ter trabalho, a primeira coisa importante a saber é que há dois tipos de plantas: as verdes, só com folhagem e as que florescem. Arnaldo explica que as verdes requerem menos cuidados, como por exemplo, o lírio da paz ou a comigo ninguém pode.

As floridas necessitam de troca da terra e adubagem. E muita gente se engana ao pensar as flores duram o ano todo. Elas só brotam em um determinado período do ano e por um tempo certo.

Algumas orquídeas, por exemplo, podem ter o tempo de vida mais longos, chegando à 2 meses e meio, mas grande parte das flores morrem em menos dias. Por isso, na hora da compra é sempre importante pesquisar as espécies. Arnaldo sempre pergunta ao comprador qual o interesse: Uma planta ornamental para decorar a casa durante um curto período ou uma planta de cultivo que irá demandar cuidados, porém, voltará a florescer muitas vezes.

Os cactos são o exemplo das plantas que menos precisam de cuidados. Por precisarem de pouca água, a rega demora muito a ser feita. E essa é uma dúvida recorrente sobre a qual Arnaldo é muito indagado pelos visitantes nas feiras. A frequência da rega. Ele explica que precisamos observar as plantas, já que não há uma regra e muitos fatores externos interferem. O tamanho do vaso, um local mais ou menos ventilado e com incidência direta ou não do sol alteram a necessidade que a planta sente de água.

Regar demais por precaução também acaba sendo prejudicial. A água que sobra no vaso e não é utilizada pela planta pode ser foco de doenças para a própria planta ou até para o desenvolvimento de larvas de mosquitos, como o transmissor da dengue. Por isso, vale sempre lembrar que é importante manter os vasos limpos e secos.

Em 11 anos trabalhando nas feiras, Arnaldo percebeu que o cultivo de plantas vem despertando cada vez mais a atenção das pessoas, principalmente em lugares que ele não percebia há alguns anos, como no Nordeste. “A cultura mudou. Hoje mais homens também se interessam. Se repararmos nos orquidófilos podemos perceber que a grande maioria são de homens.”

Confira a galeria de fotos da exposição.

Daphine Machado e Fabíola Ferreira

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